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Ceratocone: conheça a doença que piora quando o paciente coça o olho

O Ceratocone é uma doença que faz a estrutura da córnea afinar e adquirir formato de cone, e por consequência diminuir a visão. Ela pode ser desenvolvida especialmente ao coçar fortemente e repetidas vezes os olhos, por este motivo é uma enfermidade frequente em pessoas com alergias como rinite e sinusite, já que os alérgicos costumam ter este hábito. 


De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada 100.000 pessoas no mundo, de 4 a 600 pessoas desenvolvem o Ceratocone, por este motivo reuni as informações mais relevantes a fim de orientar o paciente a diminuir o risco de desenvolver esta doença. 


Sintomas 

Alguns dos sintomas que indicam a presença de Ceratocone são:


  • Desfoque de visão

  • Diminuição súbita da visão

  • Dor nos olhos

  • Sensibilidade à luz

  • Lacrimejamento

  • Problemas para enxergar à noite ou em ambientes com baixa iluminação

  • Visão dupla

  • Aumento frequente da miopia e astigmatismo 


Prevenção 

A causa da doença ainda é desconhecida para a medicina, porém o que já se sabe é que coçar o olho com muita intensidade, frequentemente, pode aumentar sua incidência. Por este motivo, a principal maneira de prevenir o ceratocone é diminuindo o jeito intenso de coçar os olhos. Também é importante fazer acompanhamento com o seu médico oftalmologista, que  inclusive pode indicar o uso de algum colírio que ajude a diminuir as crises de coceira nos olhos. 


Diagnóstico

Fazer a consulta uma vez ao ano também é fundamental, assim como a realização de alguns exames. O primeiro é o exame biomicroscópico com lâmpada de fenda, que verifica a espessura da córnea. Também são indicados a retinoscopia e topografia (ou tomografia) corneana, que permitem fazer o reconhecimento da doença por meio da verificação da curvatura associada ao astigmatismo irregular. 


Tratamento

Para corrigir os efeitos do ceratocone são utilizados diversos procedimentos que variam conforme a gravidade da doença. Nos casos mais leves é indicado o uso de óculos ou lentes de contato, que tratam principalmente da correção do desfoque gerado pela doença. Nos casos mais graves é necessário fazer uma intervenção cirúrgica, por meio da implantação de um anel na base da córnea, com o objetivo de regularizar sua curvatura. Outro procedimento é o crosslinking, uma injeção de substâncias que irá fortalecer o tecido corneano. Por fim, nos casos mais graves é recomendado o transplante de córnea.


E você, está enfrentando dificuldades para enxergar? Procure seu médico oftalmologista para receber o tratamento adequado.

Escrito por: Dr. Felipe Morais

18/12/23 • 17h08

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