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É a opacificação do cristalino (lente natural do olho), fazendo com que a visão fique embaçada, como estivéssemos vendo através de um vidro fosco. As alterações ocorrem de forma lenta e progressiva, podem causar desde pequenas distorções visuais, como a visão embaçada, sensibilidade à luz, maior necessidade de iluminação para ler e até levar à cegueira. Os primeiros sinais costumam surgir por volta dos 50 anos. O envelhecimento é apontado como a principal causa de opacidade do cristalino. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a catarata atinge 28,7% dos brasileiros com mais de 60 anos e 47,5% dos que têm mais de 75 anos. Porém, existem casos congênitos (de nascença) ou provocados, como pelo uso crônico de corticoide, por doenças metabólicas, diabetes, uveítes (inflamação intraocular), trauma e exposição excessiva à radiação ultravioleta. Diagnóstico – É feito durante consulta com oftalmologista através de exames. O mais comum é o exame de Biomicroscopia, acompanhado de dilatação da pupila. Caso necessário, outros exames podem ser solicitados. Tratamento - Cirúrgico. Incidência populacional - Muito comum
A Cirurgia de Catarata consiste na retirada do cristalino opaco e introdução, no lugar, de uma lente intraocular que devolve a visão normal ao paciente. A introdução da lente intraocular é feita através de uma microincisão (entre 2,4-2,8 mm) realizada na córnea. Nos últimos anos tem ganhado espaço também a cirurgia de catarata a laser. Neste caso, utiliza-se o aparelho de laser para realizar algumas etapas do procedimento. Entre os principais benefícios: maior precisão, previsibilidade e reprodutibilidade. Outro ponto importante da cirurgia de catarata é a escolha correta da lente intraocular, que é considerada de extrema importância para satisfação pós-cirúrgica do paciente, uma vez que permite, além da restauração da visão comprometida pela catarata, que seja feita também uma correção refrativa, que é, na maioria dos casos, a correção do “grau” dos óculos. Indicação – Pacientes acima de 60 anos
A anestesia é tópica, feita com uso de colírios. O paciente também pode ser sedado, dependendo da avaliação médica.
Em geral, não. As incisões feitas são autosselantes. Porém, o cirurgião, ao avaliar o quadro durante a cirurgia, pode decidir por dar alguns pontos por segurança.
Sim. Com a implantação da lente intraocular correta é possível corrigir o “grau” dos óculos do paciente.
Não. No mesmo dia, o paciente é internado, passa pela cirurgia e recebe alta.
Não é recomendado, porque trata-se de uma cirurgia intraocular e existe o risco de infecção.
A cirurgia é rápida. Dura, em média, de 15 a 30 minutos. Porém, o paciente precisa ser preparado antes, assim como a sala.
Os cuidados são simples. Não realizar esforço físico, não abaixar e levantar a cabeça abruptamente, não dormir do lado do olho operado e usar os colírios do pós-operatório, conforme as orientações do oftalmologista, para evitar infecções.
É recomendado dar uma pausa no trabalho, em especial na primeira semana após a cirurgia, que exige que o paciente faça uso de colírio regularmente (geralmente de 2/2 horas).
As lentes intraoculares já são feitas para não haver rejeição. Não há necessidade de troca ao longo da vida, por isso, a importância de colocar uma lente de boa qualidade. Caso seja necessário realizar a troca, uma outra cirurgia deverá ser feita.
A recuperação do paciente, via de regra, é rápida. Porém, é importante lembrar que cada paciente tem suas particularidades, que podem influenciar na recuperação. Uma semana, no entanto, é o tempo que a maioria dos pacientes já consegue voltar as suas atividades. Ao final, de um mês a um mês e meio, os pacientes já estão com os olhos bem recuperados da cirurgia.
Não é recomendado no pré nem no pós-operatório o uso de maquiagem. Os olhos devem estar bem limpos. A orientação, inclusive, é lavá-los com shampoo neutro e água, para evitar infecção.
De imediato, não. O uso de piscinas, seja para recreação ou esportes, e banhos de mar são liberados somente entre 30 a 45 dias. Após esse período, os olhos já estarão bem cicatrizados e recuperados da cirurgia de catarata.