As lentes de contato têm a mesma função dos óculos, ou seja, são usadas para corrigir problemas de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, a conhecida “vista cansada”. Além disso, muitos recorrem às lentes coloridas com o objetivo puramente estético, o que não descarta a consulta com um oftalmologista. Há outras situações ainda, como pacientes com ceratocone, que fazem uso de lentes especiais.
É o médico oftalmologista, em todas os casos, que irá indicar a lente correta, tanto nos casos de correção de algum vício de refração, quanto de uso estético, uma vez que irá examinará os olhos e sua fisiologia.
É importante lembrar ainda que algumas patologias oculares dificultam o uso de lentes oculares, como o “olho seco”, infecção ocular crônica e alergia ocular. Porém, quando permitidas, oferecem algumas vantagens em relação aos óculos, como maior conforto em realizar atividades diárias e esportivas.
Higiene – Independente de qual o motivo que levou ao uso de lentes de contato, uma coisa é vital: a higiene. Quem usa lente de contato deve sempre lavar as mãos antes de manuseá-las, evitar que fiquem ressecadas, guardá-las em solução adequada, trocá-las no tempo correto, não dormir de lentes e evitar a exposição a poeira.
Qual tipo de lente usar?
Há dois tipos de lentes: rígidas e gelatinosas. Vale lembrar que as lentes de contato rígidas evoluíram e, em nada, lembram as antigas, feitas de acrílico. Hoje em dia, os materiais usados, que podem variar de acordo com o fabricante, permitem maior oxigenação dos olhos e menor desconforto. Já entre as gelatinosas, as mais comuns são as de hidrogel e silicone hidrogel, as quais permitem boa permeabilidade ao oxigênio e são indicadas para corrigir alterações visuais específicas e para o uso estético.