O glaucoma é causado principalmente pela elevação da pressão intraocular, o que provoca lesões no nervo óptico e compromete a visão, podendo levar à cegueira, quando não tratado. Porém, pode ocorrer também glaucoma de “baixa pressão”.
O glaucoma pode ser ainda congênito (nascimento), secundário (decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes e cataratas em estágio avançado) e crônico, que costuma atingir pessoas acima de 35 anos e não costuma apresentar sintomas na fase inicial. Também denominado de glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, representa cerca de 80% dos casos.
O glaucoma é considerado a maior causa de cegueira irreversível e deverá atingir 80 milhões de pessoas no mundo até 2020, de acordo com estimativa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O diagnóstico é feito através de exames, entre eles, de Campo visual, Curva Tensional Diária (mede a pressão dos olhos de acordo com protocolo pré-estabelecido para diagnosticar glaucoma) e Gonioscopia, usado para identificar se é ângulo aberto ou fechado. O tratamento, em geral, é à base de colírios. Porém, há situações que requer cirurgia.